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Número de mortes confirmadas por intoxicação de metanol sobe para seis no estado de SP

Marcos Antônio Jorge Júnior, Bruna Araújo, Marcelo Lombardi e Daniel Antonio Francisco Ferreira são quatro dos cinco mortos confirmados por ingestão de beb...

Número de mortes confirmadas por intoxicação de metanol sobe para seis no estado de SP
Número de mortes confirmadas por intoxicação de metanol sobe para seis no estado de SP (Foto: Reprodução)

Marcos Antônio Jorge Júnior, Bruna Araújo, Marcelo Lombardi e Daniel Antonio Francisco Ferreira são quatro dos cinco mortos confirmados por ingestão de bebida alcoólica com metanol. Reprodução/TV Globo Subiu de cinco para seis o número de mortes confirmadas por intoxicação de bebida alcoólica "batizada" com metanol no estado de São Paulo, segundo boletim divulgado pelo governo paulista nesta quarta-feira (15). Segundo a TV Globo apurou, a nova morte confirmada é de Leandro Anderson, de 37 anos, morador de Jundiaí, interior paulista. Ele estava internado desde 3 de outubro, e morreu nesta terça-feira (14). Polícia encontra fábrica clandestina de bebidas ligadas à morte por metanol Os óbitos confirmados por ingestão de bebida adulterada com metanol são: Ricardo Lopes Mira, de 54 anos, morador da cidade de SP Marcos Antônio Jorge Júnior, de 46 anos, morador da cidade de SP Marcelo Lombardi, de 45 anos, morador da cidade de SP Bruna Araújo, de 30 anos, moradora de São Bernardo do Campo Daniel Antonio Francisco Ferreira, de 23 anos, morador de Osasco Leonardo Anderson, de 37 anos, morador de Jundiaí O governo também confirmou 33 casos de intoxicação por metanol e descartou 339. Há ainda 57 casos em investigação. Veja: Casos de intoxicação por metanol em SP, segundo boletim do dia 15 de outubro Divulgação/Governo de SP Investigação A Polícia Civil de São Paulo localizou na última sexta-feira (10), em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, a fábrica clandestina de onde teriam saído as garrafas de bebida alcoólica que causaram a morte de duas pessoas por intoxicação com metanol no estado. Segundo a polícia, a suspeita é que a fábrica pirata comprava etanol em postos de combustível. LEIA TAMBÉM: Jovem morto por intoxicação por metanol em Osasco, na Grande SP, consumiu bebida comprada em adega durante churrasco em casa Como vodca russa guardada por família e levada a hospital ajudou a salvar comerciante intoxicado por metanol O etanol comprado pelos fabricantes estaria adulterado com metanol, substância tóxica que provocou os casos de intoxicação. Esse combustível era misturado a bebidas destiladas, como vodca. Jovem morto por intoxicação por metanol em Osasco consumiu bebida comprada em adega para churrasco em casa Protocolo padrão Como as primeiras horas são decisivas para salvar vidas, a Secretaria da Saúde de São Paulo orientou um protocolo padrão para os pacientes que procuram as unidades de saúde com sintomas persistentes ou piora, após consumo de bebidas destiladas. Entre os sintomas, estão: Sonolência Tontura Dor abdominal Náuseas Vômitos Confusão mental Taquicardia Visão turva Fotofobia Convulsões Destruição de garrafas Nesta quarta, a Polícia Civil de São Paulo realizou a destruição de mais de 100 mil garrafas apreendidas em um galpão clandestino na zona leste da capital. O material, que somava cerca de 7 toneladas de vidro, foi encaminhado para uma empresa especializada em reciclagem após autorização judicial. Na semana passada, outros 100 mil vasilhames apreendidos já tiveram a destruição autorizada pela Justiça. Perícia de bebidas destiladas adulteradas descarta contaminação acidental e afirma que metanol foi adicionado de forma criminosa Reprodução/TV Globo