Adolescente encontrada morta sobre a cama é enterrada em Mogi das Cruzes
Adolescente encontrada morta sobre a cama é enterrada nesta sexta em Mogi das Cruzes A adolescente Fernanda Tiemi dos Santos Ferreira, de 16 anos, foi sepultad...

Adolescente encontrada morta sobre a cama é enterrada nesta sexta em Mogi das Cruzes A adolescente Fernanda Tiemi dos Santos Ferreira, de 16 anos, foi sepultada na manhã desta sexta-feira (22), no Cemitério da Saudade, em Mogi das Cruzes. Ela foi encontrada morta dentro de casa pela própria mãe, na quarta-feira (20), no Parque São Martinho. Familiares e amigos se reuniram na capela do cemitério por um breve momento e em seguida houve o sepultamento. ✅ Clique para seguir o canal do g1 Mogi das Cruzes e Suzano no WhatsApp O corpo da jovem estava sobre a cama do quarto e apresentava ferimentos no pescoço, provocados por uma arma branca, provavelmente uma faca. O óbito foi constatado no local por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Fernanda Tiemi dos Santos Ferreira, de 16 anos, foi encontrada morta sobre a cama Reprodução/Redes sociais A Polícia Civil requisitou perícia no local, além de exames necroscópico, toxicológico e sexológico no corpo da vítima. O caso foi registrado como homicídio e está sendo investigado pelo 4º DP de Mogi das Cruzes. Até o momento, ninguém foi preso. LEIA MAIS Avó encontra neta bebê ao lado da filha morta em quarto em Mogi das Cruzes Mãe encontra filha morta no quarto de casa em Mogi das Cruzes Troca de tiros com a polícia deixa um morto e dois presos em Mogi das Cruzes Relembre o caso Segundo o boletim de ocorrência, policiais militares se dirigiram até a Estrada Aroeira para averiguar uma denúncia de homicídio. Ao chegarem ao local encontraram a vítima em cima da cama do quarto. O documento aponta que a mãe saiu com a outra filha que está grávida de oito meses para atendimentos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), em Taiaçupeba. Ela permaneceu no local até as 14h. Após deixarem a UBS, a filha foi até a Santa Casa enquanto a mãe retornou à residência. Conforme o boletim de ocorrência, ela enviou mensagens para a adolescente por volta das 11h15, mas ela não respondia. Por volta das 16h50, ela entrou no imóvel e encontrou a filha morta sobre a cama. Ela acionou a PM e o Samu. Os policiais também ouviram a irmã da vítima. Segundo o documento, ela conta que chegou em casa por volta das 19h50. A mulher relatou que seu relacionamento com a vítima não era bom e brigavam constantemente, chegando a registrar um boletim de ocorrência contra a irmã. Ainda de acordo com ela, devido à relação conturbada, seu ex-marido, não gostava da ex-cunhada, mas nunca presenciou o companheiro ameaçando a vítima. No entanto, ela denunciou o ex-companheiro por violência doméstica e obteve uma medida protetiva contra o homem. Ele esteve na casa pedindo para ela retirar a medida protetiva, pois não iria registrar o filho em seu nome, o que foi negado. O homem foi embora na sequência. Em outra data, ele teria dito que se ela não apoiasse a ideia dele morar no mesmo imóvel, aconteceria uma desgraça. Sobre a irmã, ela relatou que a adolescente é mãe de uma menina de 1 ano e três meses e que tinha uma relação conturbada com seu ex-namorado e pai da criança. Conforme o documento, a mulher disse que ele, um jovem de 28 anos, possuía dívidas com várias pessoas e passava o nome de sua irmã para ser evitado. Ela disse ainda que a irmã recebia telefonemas de número privado com ameaças de morte. Afirmou aos policiais que não conhecia onde o jovem mora e disse que ele aplicava golpes com quem teve relacionamento. Um dos investigados, o ex-companheiro da irmã da vítima, negou o crime. Segundo a polícia, ele confirmou que esteve na casa de sua ex para conversar. Ele alegou que pediu a retirada da medida protetiva pois queria criar o futuro filho com ela. O pedido foi negado e ele teria deixado o local sem discutir com a mulher. Questionado sobre sua relação com a vítima, ele contou que não era boa, pois a princípio conviveu com a mesma por cinco anos e depois teve um relacionamento que durou dois anos com a irmã dela. Ele afirmou que passou o dia todo deitado e que sentia dores no joelho e que iria ao médico no momento da chegada dos policiais. Além disso, disse que soube do ocorrido através dos próprios agentes. A polícia solicitou exames ao Instituto Médico Legal (IML) e apoio do Setor de Homicídios de Mogi das Cruzes. O local do crime foi preservado para o trabalho da perícia. Assista a mais notícias do Alto Tietê